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Quem trai mais, homens ou mulheres em 2024? Tendências de infidelidade, pesquisas e o que os dados mostram

Quem trai mais, homens ou mulheres em 2024? Tendências de infidelidade, pesquisas e o que os dados mostram

Anastasia Maisuradze
por 
Anastasia Maisuradze, 
 Matador de almas
5 minutos de leitura
Dicas para encontros
setembro 02, 2025

Todos os anos ressurgem os debates sobre a infidelidade: quem trai mais, os homens ou as mulheres? A infidelidade e a traição têm consequências emocionais, e a investigação de 2024 oferece novas perspectivas. Este artigo explica os resultados dos últimos inquéritos, explora as razões pelas quais as pessoas traem e esclarece se os homens traem realmente mais do que as mulheres ou se a diferença entre os géneros diminuiu.

Principais conclusões de inquéritos recentes

Atualmente, vários inquéritos de grande dimensão e estudos revistos por pares analisam a infidelidade em diferentes grupos etários, tipos de relações e regiões. Algumas sondagens continuam a indicar que os homens admitem mais casos de traição física. Outras sondagens revelam que as mulheres relatam infidelidade emocional a taxas mais elevadas do que anteriormente. No seu conjunto, os dados mostram uma imagem complexa da infidelidade e não uma simples manchete sobre homens ou mulheres.

Como os investigadores definem a infidelidade e a traição

Quando os estudos se centram nos casos sexuais, os dados mostram frequentemente taxas mais elevadas entre os homens. Quando os casos emocionais e a traição digital são incluídos, os números mudam: as mulheres relatam comportamentos que os investigadores classificam cada vez mais como infidelidade. Esta confusão de categorias - física, emocional, digital - complica a afirmação de que os homens traem mais do que as mulheres.

Alegações em manchetes e realidade

As afirmações dos tablóides de que os homens traem mais do que as mulheres ou de que os homens realmente traem mais do que as mulheres podem induzir em erro. A frase "os homens traem mais do que as mulheres" aparece em muitos títulos de jornais, mas uma análise cuidadosa mostra que os resultados variam consoante a definição, a idade e o grau de honestidade dos inquiridos. A pergunta "homens ou mulheres - quem trai?" requer nuances.

Porque é que os relatórios mudam ao longo do tempo

A honestidade nos inquéritos é influenciada pelo estigma e pelas normas sociais. No passado, os homens podiam estar mais dispostos a admitir casos sexuais, enquanto as mulheres subnotificavam os casos emocionais. À medida que as normas culturais se alteram, as mulheres sentem-se mais à vontade para denunciar a infidelidade e os inquéritos reflectem esse facto. O inquérito social geral e outros estudos longitudinais demonstram como os relatos mudam ao longo das décadas.

Tipos de trapaça e sua prevalência

A infidelidade inclui uma série de comportamentos. A traição física - sexo fora de uma relação de compromisso - é tradicionalmente o que muitos entendem por traição. Mas a traição emocional e a infidelidade online, desde o sexting às mensagens secretas, estão a aumentar. Estas novas formas de traição aumentam as taxas de infidelidade medidas entre ambos os géneros.

Números a observar

Em 2024, os investigadores referem que a infidelidade global continua a ser comum, mas não universal. Alguns conjuntos de dados mostram taxas ligeiramente mais elevadas para os homens, outros mostram paridade e alguns mostram uma pequena vantagem para as mulheres em determinadas faixas etárias. As afirmações de que os homens traem mais do que as mulheres ou de que as mulheres traem menos são frequentemente verdadeiras apenas para definições ou amostras específicas. Os leitores que perguntam "homens ou mulheres?" devem olhar para além dos títulos dos jornais.

Porque é que as pessoas traem: Motivos por detrás da infidelidade

Compreender os motivos é essencial. As pessoas traem por muitas razões: oportunidade, necessidades não satisfeitas, baixa satisfação na relação, procura de novidade ou para lidar com stress da vida. As necessidades emocionais podem motivar os casos tanto quanto a atração física. Estes motivos ajudam a explicar porque é que a infidelidade aparece em todos os grupos demográficos.

Padrões de género e mudança social

As expectativas de género moldam os relatos de traição. As narrativas tradicionais descreviam a traição como um problema masculino, mas a evolução dos papéis de género, a maior independência económica das mulheres e o maior acesso às redes sociais e às aplicações de encontros vieram complicar essa visão. Quer se concentre nos homens ou nas mulheres, a infidelidade reflecte uma mudança social mais ampla.

O papel da tecnologia na infidelidade moderna

As plataformas em linha alteraram a forma como as pessoas ultrapassam as fronteiras. Os comportamentos digitais - enviar mensagens de texto aos ex, aplicações privadas e namoros nas redes sociais - são frequentemente considerados traição. À medida que a infidelidade digital aumenta, os inquéritos tradicionais que apenas perguntavam sobre sexo podem subestimar as experiências reais de traição. Isto ajuda a explicar por que razão alguns investigadores constatam um aumento da incidência de traição em grupos mais jovens.

Impactos clínicos e relacionais

A infidelidade causa erosão da confiança e dor emocional. Os terapeutas notam diferenças na forma como os parceiros processam a traição: alguns concentram-se na traição sexual, outros na traição emocional. A recuperação após a infidelidade depende da transparência, do aconselhamento e do facto de ambos os parceiros reconhecerem a profundidade do problema. Para muitos casais, lidar com a infidelidade requer tempo, trabalho de reparação e, muitas vezes, ajuda profissional.

Interpretação cuidadosa dos dados do inquérito

Ao ler sobre quem faz batota, tenha em conta o tamanho do inquérito, a formulação das perguntas e a composição da amostra. As sondagens nacionais, os estudos longitudinais e as amostras clínicas apresentam frequentemente resultados diferentes. Um inquérito social geral pode apresentar uma conclusão, enquanto uma sondagem de conveniência em linha apresenta outra. A análise de várias fontes dá uma imagem mais clara das tendências da infidelidade.

Mitos comuns sobre quem faz batota

Mito: Os homens traem sempre mais. Realidade: Os homens relatam frequentemente mais infidelidade física, mas as taxas de traição emocional e digital das mulheres aumentaram.
Mito: A infidelidade tem apenas a ver com sexo. A realidade: Os casos emocionais podem ser igualmente prejudiciais e contam como infidelidade aos olhos de muitos casais.
Mito: A traição é rara. Realidade: A infidelidade é bastante comum em todas as idades e tipos de relações.

Em 2024, os dados sugerem que a diferença de género na traição diminuiu. Os grupos mais jovens apresentam taxas de traição mais equilibradas; as formas digitais de infidelidade complicam as comparações mais antigas. Por vezes, os títulos dos jornais que afirmam que os homens traem mais do que as mulheres não têm em conta esta nuance: a resposta depende dos comportamentos que são tidos em conta e de quem foi inquirido.

Conclusões práticas para casais

Se está preocupado com a infidelidade, concentre-se menos nos homens e mais na prevenção: estabeleça limites claros, chegue a um acordo sobre o que é considerado traição e verifique emocionalmente. Conversas honestas sobre as expectativas de fidelidade reduzem as hipóteses de traição. Se a infidelidade ocorrer, o aconselhamento profissional e a reconstrução transparente podem ajudar os casais a sarar.

As grandes mudanças culturais - alterações nos papéis dos géneros, a evolução do acesso aos parceiros através de aplicações e a redução do estigma em torno de certos comportamentos - moldam as tendências da infidelidade. Ao longo das décadas, o que conta como traição e quem a admite continuará a mudar. Por conseguinte, as afirmações sobre homens ou mulheres que "traem mais" devem ser consideradas no contexto social.

Considerações finais

Os homens traem mais do que as mulheres? O resumo mais seguro: a infidelidade é complexa. Alguns estudos mostram que os homens traem mais; outros mostram taxas comparáveis quando se inclui a traição emocional e digital. Em vez de se fixar em quem trai, concentre-se em criar confiança e em abordar as vulnerabilidades da relação que levam à traição. Compreender o âmbito completo da infidelidade - sexual, emocional e digital - é o passo mais útil que os casais podem dar.

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